"Plug in Talks" prevêem mudanças na energia

2018
05-02-2018

debate A cerimónia de inauguração da nova fábrica da Efacec foi seguida de um evento em que vários especialistas e representantes de empresas na área automóvel e da mobilidade partilharam o que está a ser feito e o futuro que estão a desenhar para acompanhar esta mudança de paradigma da energia fóssil para a energia elétrica.

Pedro Silva, diretor da área de mobilidade elétrica da Efacec, mostrou o caminho percorrido pela empresa nesta área desde 2008 – quando não existiam elétricos à venda no mercado nacional – até aos dias de hoje – com a criação de uma unidade fabril destinada a este negócio – e deixou algumas pistas sobre as apostas que se seguem.

"Ainda há muito por fazer na carga de grande potência", observou, destacando o armazenamento de energia integrado, as questões da inteligência na identificação dos veículos ou os sistemas de refrigeração dos cabos para aumentar a potência dos carregadores como questões em que estão a trabalhar.

As construtoras automóveis destacaram a passagem do automóvel produto para o automóvel serviço. Ricardo Tomaz, da Siva, que representa a Volkswagen, apresentou o MEB, a plataforma de mobilidade elétrica do grupo. "O MEB será o ecossistema que ligará carros e serviços. Permitirá aceder a todos os serviços WV em qualquer sítio", resumiu. Por seu lado, Rui Pica, da BMW, salientou os serviços de mobilidade partilhada em que a marca tem apostado.

A responsabilidade do setor público em liderar este movimento foi defendida por Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, que destacou que "esta é uma área muito importante para desenvolvimento do país".

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