
O desafio de ter cidades neutras em carbono em 2030

É tempo de agir para que as metas de descarbonização sejam cumpridas, sendo que o setor dos transportes é responsável por um quinto das emissões globais de CO2. O tema estará em debate na Transport Research Arena, conferência europeia que se realizará em Lisboa de 14 a 17 de novembro
A expectativa de ter cidades neutras em carbono daqui a apenas oito anos eleva a parada. Sobre este "tempo de agir" falarão os oradores de uma sessão estratégica da Transport Research Arena (TRA), conferência europeia que reúne a indústria, a ciência e a política em torno do futuro da mobilidade. A TRA vai decorrer pela primeira vez em Lisboa, no centro de congressos da capital portuguesa, de 14 a 17 de novembro.
No dia 15 haverá então um painel para discutir esse objetivo ambicioso da descarbonização até 2030. Serão referidos os múltiplos benefícios da chamada "mobilidade verde" nas cidades, ou seja, o uso da bicicleta, das trotinetas e até o maior recurso ao simples ato de andar a pé. As intervenções serão focadas também na importância desta transição no setor dos transportes ser feita de forma equitativa, sem excluir estratos da população mais desfavorecidos.
Também se dará conta da relevância de atrair o setor privado para as novas áreas da mobilidade, como a eletrificação automóvel e de frotas, a automação dos meios de transporte público e particular e a inovação científica e tecnológica.
Os oradores desta sessão serão Melanie van der Horst, vice-presidente da Câmara de Amsterdão; Nikola Rogatchev, presidente do Centro Urbano de Mobilidade de Sofia (Bulgária); Charlote Migne, diretora da área de Sustentabilidade do grupo de logística FM; Armin Graeter, responsável pelo setor da digitalização e condução autónoma do grupo alemão BMW; Thomas Osdoba, do Programa Cidades Net Zero e conselheiro climático e Cécile Texier, vice-presidente do grupo Alstom e responsável pela área de sustentabilidade.